[:br]Política de precificação, infraestrutura e produtividade induzem ao aumento na capacidade das operações
O futuro do transporte aéreo brasileiro indica perspectivas promissoras. A duplicação do volume anual de passageiros em 211 milhões até 2020, a geração de 540 mil novos empregos em toda a cadeia produtiva do setor e a expansão da contribuição no PIB, dos atuais 1,6% para 2% são algumas das metas do setor, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR).
De acordo com o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz, o modal aéreo tem hoje uma pauta de trabalho e demandas claras e unificadas. Uma das ações da associação para atender o segmento foi a criação, em maio de 2014, da Agenda 2020, que além de traçar o panorama da aviação doméstica, também estabeleceu objetivos para os próximos seis anos, levando em consideração o crescimento do mercado atual.
O estudo propõe medidas para incentivar a competitividade, como a redução da tributação do combustível da aviação (QAV), que representa até 42% dos custos operacionais e é um dos fatores que mais afeta a capacidade competitiva da aviação. “Esse imposto é uma arrecadação estadual e é aplicado apenas à aviação doméstica, o que causa uma distorção nos preços da viagens dentro do Brasil em relação às internacionais”, destaca o presidente, que acredita que a revisão da política de precificação e tributação do QAV pode controlar custos e preços.
Todos estes avanços somados às melhorias que estão sendo aplicadas e aos projetos futuros para tornar o transporte aéreo mais acessível fazem parte do escopo da Airpor Infra Expo & Aviation Expo, principal encontro da cadeia de equipamentos e serviços do setor aeroportuário e aviação comercial, que será realizado entre os dias 17 e 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Abear é uma das associações apoiadores do evento e seus representantes estarão presentes no evento. Novas diretrizes e mudanças de paradigmas para oferecer serviços, produtividade e qualidade vão encadear as discussões do setor durante o evento.
Eficiência – Sanovicz também aponta que a infraestrutura já evoluiu significativamente com a entrega de novos terminais. Este é um aspecto importante para o desenvolvimento do transporte aéreo e também por influenciar diretamente na experiência do usuário com conforto e conveniência, reflexo da continuidade da modernização e ampliação dos principais aeroportos, reforma dos terminais de passageiros, aumento do número de posições de embarque, de posições de pátio, de esteiras de bagagens, entre outros.
“Com a nova gestão dos aeroportos, além do aumento da capacidade de passageiros também há um expressivo crescimento da capacidade de operações. Aumenta o número de posições de embarque no pátio e, consequentemente, de voos. Desafogando a infraestrutura dos principais aeroportos, a operação como um todo se torna mais eficiente, o que também contribui para a redução de custos, ainda que alguns serviços passem a ser cobrados, o que não acontecia anteriormente”, explica o presidente da ABEAR.
A multiplicação dos aeroportos pelo País, atenta à distribuição geográfica, também facilitará os embarques e o aprimoramento dos sistemas de navegação aérea, reduzirá as esperas no solo e no ar, proporcionando mais eficiência operacional, redução de desperdícios e tempo total de voo.
A produtividade é outro fator apontado pelo presidente para conciliar a escala dos custos operacionais com a diminuição no valor da passagem aérea. De acordo com ele, os valores operacionais cresceram em média 47% em comparação com o ano de 2002 e os preços médios das passagens caíram mais de 40%. Entre 2002 e 2012, o valor médio do tíquete teve uma redução de 43%, de R$ 515 para R$ 294. Além disso, 13% dos assentos vendidos têm valor inferior a R$ 100. “Se esse valor médio for ampliado para a faixa de R$ 300, vemos maior redução ainda, já que 65% dos assentos vendidos hoje estão nesta faixa de preço. Em 2002, eram apenas 23%”, finaliza.
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